segunda-feira, 12 de agosto de 2013


Era prazer? Era.
Mas era mais que prazer. Era alegria.
A diferença? O prazer só existe no momento.
A alegria é aquilo que existe só pela lembrança.
O prazer é único, não se repete.
Aquele que foi, já foi. Outro será outro.
Mas a alegria se repete sempre.
Basta lembrar.
Rubem Alves


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Me descobri uma pessoa apaixonante.
Não é questão de não reconhecer o que eu sinto.
Eu sei o que eu sinto, e é fato: me apaixono facilmente.
Sei que não é amor, amor tenho só um na vida.
Mas paixões.... Ah! Paixões eu tenho aos montes.
Meu coração pulsa, a alegria bate, a dor abate.
Mas não acredito que seja uma coisa negativa, a paixão faz minha mente movimentar, meu sangue fluir mais rápido, me sinto mais... Intensa.

Também me reconheço medrosa.
Gosto de coisas que posso calcular, que tenho controle.
Não sou uma pessoa que se joga só pra ver o que “rola”.
Não, eu me aproximo lentamente, imagino tudo que possa vim e, na maioria das vezes, não me jogo.

No fim, tenho sentimentos extremamente conflitantes.
Eu sou mistura, sou bagunça.
Não quero me entender, não quero me entendam.
Não resolvo conflitos, eu os esqueço ou eles me afligem.

Acho que sou mais feliz assim...