quinta-feira, 31 de maio de 2012

Bandolins*


Como fosse um par que
Nessa valsa triste
Se desenvolvesse
Ao som dos bandolins
E como não,
E por que não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim?
Seu colo como
Se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio
Se dançar assim
Ela teimou e enfrentou
O mundo
Se rodopiando ao som
Dos bandolins
Como fosse um lar
Seu corpo à valsa triste
Iluminava e à noite
Caminhava assim
E como um par
O vento e a madrugada
Iluminavam à fada
Do meu botequim
Valsando como valsa
Uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim
Ela valsando
Só na madrugada
Se julgando amada
Ao som dos bandolins...

Aquilo que é meu


É tão bom voltar para uma cama quente, principalmente nos dias de chuva.
Às vezes eu olho de um lado para o outro e penso em desistir, afinal o que realmente constitui como meu?
Mas não.
E o motivo disso é que me falta coragem para tanto. E assim vou passando pelo mundo...