quinta-feira, 25 de abril de 2013


E é possível nós amarmos uma pessoal e nos apaixornamos por outra?
Sim, eu acredito que seja possível.

Porque você tem aquela pessoa, que quando você olha, seu coração simplesmente para e de repente você fica suspenso no ar, só esperando para olhar dentro dos olhos dela. Aquela pessoa com quem você conversa e que você se desliga do que ela está falando porque você está atento demais na voz dela, no tom e nos seus gestos. Aquela pessoa que você, ao pensar, esquece de tudo e fica lembrando de todos os detalhes dos melhores momentos e como estar ao lado dela somente, era o melhor de todos os presentes.

E você tem aquela pessoa, que quando você olha, seu coração pula de alegria, seus olhos brilham e você espera só pra ver aquele sorriso. Aquela pessoa com quem você conversa, ouve as besteiras, e fica só pensando “me beija logo!”  Aquela pessoa que você, ao pensar, logo vem um sorriso bobo, você para de se entender, de se reconhecer e começa a viajar...

Quando você ama, você fica com aquele sentimento profundo no peito, coração apertado, você reconhece os defeitos, sabe reconhecer que ela não vai mudar e você continua ama´-la por ela ser assim mesmo, não é um príncipe encantado, nem a rainha dos seus sonhos, ela é simplesmente, humana.

Quando você está apaixonado, você tem um sentimento intenso e puro no peito, você acha ela perfeito, você sonha e se vê realizada junto a ela, ela é idealizada e se torna perfeita.
Com uma você se julga completa, com a outra você é mais!

No fim, eu acho que você se reconhecer nisso, faz com que você se conheça mais, não acho que o fato de você ter duas pessoas no seu coração faz do seu amor, um falso sentimento, ao contrário, ao ter isso, você reconhece que um sentimento é único e que nunca vai ter fim, enquanto o outro, você sabe, é passageiro. A questão é o que você deseja fazer com isso?

quarta-feira, 10 de abril de 2013


Sabe ontem a noite eu tive medo. Medo porque notei que o que eu quero não esta mais aqui, alias nunca esteve, mas a saudade é tão grande que o pouco que eu tive já bastava e o pouco que eu tenho agora é o que me resta.
- É o suficiente? Não, nunca foi, mas fazer o que?
- Era o suficiente? Não, nunca foi, mas fazer o que?
Me reconheço Pobre, e não sei se fui egoísta ou ambiciosa demais por desejar mais.
O fato é que, achei que poderia  ser grande e me reconheço pequena, bem pequena.


Eu paro, respiro, ergo a cabeça, sorrio e digo:
- Estou bem.